Sou André Queiroz Romeiro, 38 anos, formado em Prótese Dentária, com especialização em Ortopedia Funcional dos Maxilares. Também fiz faculdade de Administração de Empresas . Sou músico desde 2002 e tenho uma empresa de personalização desde 2010.
Sou o filho caçula de Antônio Carlos Romeiro e Maria Aparecida Queiroz Romeiro. Tenho apenas uma irmã, Anne Queiroz Romeiro.
A minha infância em Guaxupé foi bem típica dos anos 90. Muita brincadeira na rua com primos e amigos, principalmente, no bairro Bebedouro onde morava boa parte da família do meu pai. Jogava bola, andava de bicicleta e após ter algumas contusões e fraturas nessas duas atividades, no início da adolescência, comecei a me dedicar a música.
Minha adolescência foi maravilhosa pois Guaxupé, apesar de ser uma cidade interiorana, tinha muitas atrações . Nunca fui de ter apenas uma turma: tinha uma do Colégio Dom Inácio onde me formei, tinha a turma dos músicos, e saía muito com amigos dos meus primos.
Sempre tive ótimos professores e tenho um carinho muito grande por todos eles. Mas sei que não fui um bom aluno no colégio pois tinha mais interesse nas pessoas do que nas matérias.
Em 2002, me mudei para Araraquara para estudar Prótese Dentária onde me formei em 2004. Comecei a fazer uma especialização semanalmente em Ribeirão Preto . Nesse período voltei para Guaxupé onde fiquei cerca de 6 meses trabalhando com meu pai e viajando para Ribeirão para fazer especialização. Após esses 6 meses consegui uma oportunidade em um Laboratório de Prótese dentária em Ribeirão para onde me mudei ainda em 2004 .
Trabalhei por 2 anos nesse laboratório e saí por conta de uma proposta para trabalhar como Auxiliar Administrativo em uma Rede de Postos de combustíveis. Nesta época comecei afazer Faculdade de Administração de Empresas, na Faculdade Barão de Mauá. Paralelo a tudo isso, sempre toquei na noite mas, por conta do trabalho e da faculdade, só conseguia tocar no fim de semana.
Em 2008, após um período de estresse muito grande na rede de postos, a empresa foi vendida. Resolvi ficar, pelo menos metade dos meses que eu tinha do seguro desemprego, apenas para fazer faculdade e tocar nas festas universitárias em Ribeirão . No primeiro mês eu faturei quase duas vezes o que eu ganhava no Posto eu resolvi me dedicar a profissão de músico.
Sou casado com Cláudia desde 2017, mas estamos juntos desde 2010. Não temos filhos. Tenho 3 sobrinhos: Luca , Lui e Benício, e sou padrinho de dois deles. Há cerca de 1 ano resgatei uma cachorrinha em um show e o nome dela é Madame.
As primeiras lembranças da minha vida tem a música sempre ao lado. Me lembro de ter, provavelmente, pouco mais de 3 ou 4 anos, e estar sempre com meu pai em rodas de samba de amigos. Sempre que tinha alguma confraternização em casa tinha alguém com violão.
O meu primeiro contato com um instrumento foi aos 5 anos, através de um teclado Casio no qual minha mãe me ensinou, com um método dela, a tocar o Hino da Independência para um desfile de 7 de setembro. Após isso, ela me colocou em aulas de piano que abandonei logo pois não gostava da parte teórica.
Voltei a tocar com 13 anos, Nessa época, escolhi a guitarra por influência de meus primos, principalmente do Giovanni, que me incentivou e já me “deu emprego” na banda que ele tinha.
A partir daí tive outras bandas e, quando comecei a me dedicar exclusivamente a profissão de músico, comecei a fazer shows solos de voz, violão e gaita.
São mais de 3 mil shows desde então, sendo 198 apenas em 2022. Passei por centenas de cidades em festas, casamentos, bares, formaturas, micaretas, festa de peão e até um batizado em uma Canoa hawaiana, na Bahia!
Com certeza toda minha família me influenciou muito na minha trajetória de vida. Os valores são passados através de atitudes e atos . O que aprendi com meus pais, minha irmã e minha família foi viver a vida de forma honesta, leve, gostar de trabalhar e viver de maneira humilde com seus sentimentos. Aquela frase clássica “Não deseje para os outros o que você não quer para você” , basicamente, é o que resume tudo.
Guaxupé é uma cidade maravilhosa, com pessoas ótimas e com muitos talentos . Aproveitem toda a cultura que transborda nessa cidade. Temos ótimos músicos, escritores, jornalistas, atores, fotógrafos, técnicos de áudio e vídeo, e um cena cultural muito ativa. Porém, às vezes, muito sub-valorizada e pode vir a perder força futuramente - e isso é muito perigoso para a população. Aproveitem e consumam toda essa cena cultural da cidade que, com certeza, vocês vão absorver muito conhecimento e cultura para levar para o resto da vida.
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